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ÉTICA E FÉ

Ética e fé: Entenda, através desse esboço histórico e bíblico, a relação entre a fé gerada pelo o Evangelho, a ética e a filosofia dos gregos.

Ética e fé

                              Ética e fé

A definição original e essencial de ética seria algo como: princípios e valores universais inerentes à alma humana, os quais, o homem carece e precisa adquirir para aperfeiçoar o seu ser, e a partir daí, como uma consequência natural, aperfeiçoar o seu trato com a vida e com o próximo. Ela apela não para o que eu faço ou deixo de fazer, e sim para o que eu sou perante a vida. Ela apela para a consciência de ser. Todavia, infelizmente, a ética, com o passar das gerações, assim como diversos outros conceitos referentes à vida, foi perdendo o seu sentido original e a sua essência. Transformaram a ética em “etiquetismos” e moralismos, que em nada tem haver com a ética original da filosofia grega. Enquanto a ética se trata de princípios e valores, que, dilatando-os no interior humano, agem de dentro para fora, gerando naturalmente um bom comportamento humano na relação com o próximo; a moral se trata de exterioridades comportamentais, adestramentos sociais, filosofia do politicamente correto e o método farisaico e mecanizado de ser. Para mim, a filosofia grega contribuiu muito para o avanço da reflexão de vida da humanidade, entretanto esse “conceito” de ética já existe há muito tempo, desde quando vida é vida. O que aconteceu foi que alguns filósofos  Gregos, nas suas buscas incessantes de descobrirem a verdade existencial por si mesmos,  acabaram descobrindo esse pedacinho da verdade existencial e deram-lhe o nome grego de Ethos, que, em português, ficou conhecido como Ética. Bem! Falando de buscas filosóficas sobre as verdades existências, não podemos deixar de citar um filósofo de Creta, chamado Epimênides, que viveu 600 anos antes de Cristo, e o apostolo de Jesus Cristo, Paulo. Quando Paulo esteve em Atenas no século primeiro, ele ficava posicionado e punha-se a falar da graça, amor, sabedoria e filosofia de Cristo nos locais de maior movimento de pessoas em Atenas; por onde passavam filósofos, estudantes de escolas filosóficas locais, pessoas de alta influência na sociedade e diversos outros grupos sociais. De repente, um grupo de filósofos Epicureus e Estoicos agarrara-lhe pelo braço e levaram-no ao Areópago para indagar-lhe sobre sua filosofia ética existencial. Ora, os atenienses e os estrangeiros que ali moravam, não se ocupavam com outra coisa senão em contar ou ouvir alguma novidade de conhecimento, pois o povo daquela cidade era sedento para encontra a verdade da vida. O Areópago era o lugar de expressões de pensamentos dos principais pensadores e filósofos gregos, e, Paulo, um Judeu com cidadania romana, foi levado para expressar os seus pensamentos e suas convicções naquele lugar, pois o que ele falara chamou a atenção do povo ateniense. Então, Paulo ficou de pé, e tomando a palavra começou a se expressar mesclando sua palavra com expressões do antigo do Filósofo grego Epimênides, na frente do Areopagita (uma espécie de gestor do local) e dos demais, assim dizendo:

“Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito tementes a “deuses” de pedra, pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Dono dos céus e da terra, logo não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas. De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar. Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós. “Pois, nele vivemos, nos movemos e existimos”, como disseram alguns dos poetas de vocês: “Também somos descendência dele”. Assim, visto que somos descendência de Deus, não devemos pensar que o Criador de toda matéria do universo é semelhante a uma escultura de ouro, prata ou pedra, feita pela arte e imaginação do homem.  No passado Deus não levou em conta essa alienação do conhecimento de Dele, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam.   Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” Atos: 22-31

Pelo diálogo de Paulo, podemos perceber que ele expressou a sua ética filosófica de vida com maestria, ou seja, os seus princípios e valores manifestos em seu coração, que o mesmo tinha adquirido com as palavras de Jesus Cristo. Paulo fez questão de ressaltar os acertos filosóficos dos gregos e apontar os seus erros de idolatria religiosa com muito entendimento, amor, educação, ética e fé. A sinceridade, o esforço e a busca dos Gregos pela ética existencial eram louváveis, porém os seus alvos eram errados; e, ao mesmo, tempo limitantes dos seus entendimentos filosóficos sobre a existência. Eles tateavam a existência com as mãos das suas mentes para encontrar Deus e a última verdade existencial, porém lhes faltavam um alinhamento entre suas sinceras buscas existências com as Palavras do maior “Filósofo” de todos os tempos, que disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida”, Jesus Cristo. Muitos Filósofos entraram em crises e conflitos mentais ao buscarem entender e conhecer, com suas mentes ansiosas e racionalistas, o princípio universal que norteia todas as coisas, ou seja, última verdade da existencial. No Areópago, alguns gregos deram ouvidos a Paulo (como o próprio Areopagita), porém muitos outros não deram ouvidos a ele, devido ao véu cultural, filosofista e religioso que os Gregos possuíam nos olhos de seus entendimentos. Se esses tivessem, assim como o Areopagita e mais alguns, descansado na palavra daquele (Paulo) que também disse  que “em Jesus estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” , também deixariam de entrar em conflitos mentais- existenciais, pois parariam de buscar ansiosamente a compreensão total do que não é totalmente compreensível  pelo limitado olhar humano; mas, antes, descansariam no Criador dos céus e da terra e com isso teriam um novo olhar interpretativo sobre a existência, a ética e  a fé, pelo qual iriam saber discernir com mais eficiência o que é a verdadeira sabedoria da vida e o que é apenas loucura racionalista, filosofismos, intelectualidade e inteligência humana. Filosofe sobre isso!

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Bruno Monsores é Escritor, Evangelista e Idealizador do site de ensino do Evangelho Crendo como diz a Escritura (CCDAE), pelo qual ensina e anuncia o Evangelho da Graça de Deus.

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